sábado, 28 de maio de 2011

Amor ou posse?

Quando se termina um relacionamento independente das circunstâncias é impossível se desligar totalmente instantaneamente, como se fosse um botão que liga e desliga ao nosso comando o que facilitaria muito nossas vidas! Mas o que me traz a escrever sobre isso é a complexidade envolvida nesse processo de término de relacionamentos, principalmente quando envolve a clássica frase: O Problema não é você, sou eu... Quando alguém pronuncia essa frase não tenho dúvidas quanto a sua veracidade, o problema realmente está com a parte oposta. Todavia, nem sempre a oposição está convicta desta decisão, ou então pior, pode ser uma estratégia de auto valorização no relacionamento. De qualquer forma a questão da posse fica evidente, pois é encarada como traição a inserção em outras relações, pois ainda pertencemos ao indecis@ que nos deixou. Uma perspectiva indubitavelmente machista! Mas sendo feminista e agindo em oposição a essa hegemonia masculina é necessário aceitar as provocações? Como desconstruir esse paradigma da posse? Se a oposição tem problemas, por que não dialogar sobre o assunto e resolver civilizadamente sem recorrer aos sinais primitivos de comunicação, como apenas expressões faciais? Como podem ver são questões deveras complexas e confusas...

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