terça-feira, 29 de março de 2011

Ideias revolucionárias

Algumas vezes me perguntam por que não quero me relacionar com alguém... Que fique claro, eu nunca disse isso, enfim, explicando essa tendência revolucionária de enxergar as relações principalmente neste âmbito de socialização, a inferência que faço é aproveitar os momentos decorrentes e propiciados por oportunidades que podem não se repetir, sem a preocupação com rótulos e convenções sociais, apenas a vivencia, mesmo que mínima, entendendo a filosofia cronológica, de que tudo tende a um fim e deriva de certo começo, sem parâmetros comparativos que examinem o sucesso relacional, até porque o sucesso não se caracteriza pela duração e sim pela intensidade e experiência que se internaliza quando ocorre a dissociação dual. Nesta perspectiva não intento espantar ninguém nem incomodar-me com intenções libidinosas, nem selecionar através de concepções pré determinadas de beleza, enfim, a intenção é aproveitar a virilidade de corpos musculosos, a intensidade de uma intelectualidade mais experiente, a disposição de um atleta e até mesmo a boemia de um bêbado, enfim, o que interessa é como materializar o desapego às convenções sociais e se entregar a parte da vida que não necessariamente precisa ser planejada.

domingo, 27 de março de 2011

Experiências

Um dia desses alguém me perguntou por que as mulheres preferem os homens canalhas, aqueles que são bem descarados... Bem eu respondi dentro da minha perspectiva naquele momento, dizendo que as mulheres preferem os homens em que podem confiar, aqueles em que se podem depositar sentimentos sem que os mesmos se sintam encurralados entre outras observações. Entretanto uma última experiência me incitou a pensar a respeito de indivíduos com características de desapego, e conclui que é mais fácil lidar com pessoas declaradamente escusas do que com quem se imagina serem pessoas para doação de afeto. Isso porque com o individuo sem compromisso, as expectativas ficam as claras e não há, portanto necessidade de jogos de sedução e pormenores... Pois está evidente o que se esperar do outro, sendo assim o importante é aproveitar e se deleitar nos momentos de intensidade provenientes dessa relação com validade esclarecida.
Com o certinho, todavia, é difícil saber o que se esperar e todos os movimentos têm que ser pensados, porque os mesmos estão em constante avaliação do que o lado oposto está pensando além de apresentar a prepotência como característica, pois pensam que são seres elevados e que todas (os) estão sujeitos a se apaixonarem por eles. Isso porque talvez tenham sido bem tratados... Mas me diga: Alguém fica com inimigo? Imaginando que todos merecem respeito, a questão perpassa por um simples caminho: eles se sentem a última Skol gelada do deserto...
Car@s leitor@s o importante é se valorizar e ser feliz sem contar com o que os infelizes que nos perderam estão pensando, e mesmo se protegendo de pessoas com as características mencionadas, aceite apenas que cada uma passa por nossas vidas e cumprem um fim, e nenhuma é de fato igual à outra, o certo é apenas ser feliz só ou tentando estar acompanhad@.  

quinta-feira, 10 de março de 2011

Individualidade e suas necessidades

    O desejo individual de felicidade se apresenta de várias formas, existem diversas formas de amor, afeto e paixão, que não se limitam a um relacionamento que pode até conter data de validade, o que baseia esse sentimento de plenitude e satisfação pode se manifestar infinitamente variável como: a realização profissional, as relações familiares, pequenos prazeres como degustar um pedaço de torta de chocolate, ou até mesmo oportunidades de percorrer o mundo conhecendo suas muitas faces. Nossas limitações psicológicas nos impelem a acreditar que somos dependentes emocionalmente e que para alcançar a almejada meta de felicidade precisamos nos cercar de um par romântico, um step.   
    Intrigante é pensar no que torna essa necessidade tão latente, visto que transcende o fator fisiológico. O social perspicazmente contribui para tal fundamento entendendo a necessidade do cumprimento do papel social. Mas porque nos deixamos ultrajar pela necessidade da presença alheia? Porque não nos contentamos com todos os outros tipos de satisfação e fazemos dessa parte um momento a ser vivido e descoberto sem pressão e medo do desconhecido não atender o planejado?
      Individualmente pensando, pessoas são constituídas por planejamentos, metas, desejos, bagagem cultural, educação proveniente das inter relações que ultrapassam as familiares e todos são produtos mutáveis e concordantes ou não com os fatores influenciadores, entretanto, pessoas se entendem incapazes de prosseguir suas vidas individualmente por sentirem necessidade constante de um par romântico (ou mais de um). É forma egoísta de viver, pois havendo o individuo (a) considerado par, temos a capacidade de responsabilizar o comportamento alheio pela nossa própria insatisfação... Mas como evidenciado, há a necessidade da presença, mas ela traz um contentamento pleno e completo? Por que é tão imperiosa a imposição desse paradigma? Será possível esse rompimento? Interessante a convivência romântica contribuir para a realização individual e se fazer fundamental no decorrer da vida.

Lady Bauer

Casamento: paradigma ou paradogma?

              Casamento: paradigma ou paradogma ?

    Estava pensando nas situações cotidianas as quais estamos expostos devido a nossa cultura e contexto histórico e algo me chama de fato atenção é a forma como a qual o casamento é encarado e vivenciado, essa formalidade presente em outras diversas culturas e religiões exerce papel integrador ou desconstrutor do que se entende por felicidade.
     Interessante é que os anos passam o status co se altera, mas, a necessidade do casamento continua latente a existência humana como se não fosse possível constituir a maternidade ou paternidade de acordo com os preceitos fisiológicos que apontam para a reprodução. Constituir família através do casamento é além de ascensão social, forma de estabilidade financeira, emocional e garante integridade aos sentidos pscicologicologicamente sensíveis das pessoas.
     Através de relatos de pessoas próximas, fazendo entrevistas aqui acolá, observando atentamente essa relação persistente que é o casamento concluo que a sociedade está condicionada e permanecer acreditando que o “ felizes para sempre” acontece com o advento do casamento.
     Muitas mulheres lutaram e se manifestaram inversamente a essa perspectiva, mulheres de iluminação feminista, que acreditavam na força de independência feminina, capazes de se destacarem no trabalho intelectual e manual, conseguiram o direito de dizer não ao casamento se afastaram da segurança social oferecida por tal. Contudo ainda é perceptível a filosofia Disney do príncipe encantado, da mulher perfeita para ser dama e mãe. Atualmente a necessidade de casamento ainda é latente, como constituir família? Quando encontrar a pessoa certa vou me casar e terei logo meu bebê?
Mas o intrigante mesmo é: Como é a pessoa certa? Sim porque do jeito que se coloca a frase a impressão que se tem é a de que existe uma receita, uma foto de proximidade e que o (a) individuo (a) deve seguir, ou aparentar para ser o excelente par perfeito. Todo esse desempenho para cumprir um pacto social, um papel social implícito a nossa cultura e que ainda não conseguimos romper com tal paradogma, transcender e evoluir para atuações críticas comportamentais capazes de entender e a essência das inter relações que ultrapassam convenções e podem ir a favor ou contra o planejado perfeito cultural. Em alguns locais estar casado (a) é sinal de auspiciosidade, ou seja, o casamento está relacionado à sorte e felicidade. No ocidente acredita-se no poder do divorcio e os casamentos são efetuados até de forma leviana, enfim a felicidade depende mesmo de um posicionamento culturalmente proposto? Será que romper com esse paradigma orientador cultural também leva a satisfação pessoal?

Lady Bauer