O desejo individual de felicidade se apresenta de várias formas, existem diversas formas de amor, afeto e paixão, que não se limitam a um relacionamento que pode até conter data de validade, o que baseia esse sentimento de plenitude e satisfação pode se manifestar infinitamente variável como: a realização profissional, as relações familiares, pequenos prazeres como degustar um pedaço de torta de chocolate, ou até mesmo oportunidades de percorrer o mundo conhecendo suas muitas faces. Nossas limitações psicológicas nos impelem a acreditar que somos dependentes emocionalmente e que para alcançar a almejada meta de felicidade precisamos nos cercar de um par romântico, um step.
Intrigante é pensar no que torna essa necessidade tão latente, visto que transcende o fator fisiológico. O social perspicazmente contribui para tal fundamento entendendo a necessidade do cumprimento do papel social. Mas porque nos deixamos ultrajar pela necessidade da presença alheia? Porque não nos contentamos com todos os outros tipos de satisfação e fazemos dessa parte um momento a ser vivido e descoberto sem pressão e medo do desconhecido não atender o planejado?
Individualmente pensando, pessoas são constituídas por planejamentos, metas, desejos, bagagem cultural, educação proveniente das inter relações que ultrapassam as familiares e todos são produtos mutáveis e concordantes ou não com os fatores influenciadores, entretanto, pessoas se entendem incapazes de prosseguir suas vidas individualmente por sentirem necessidade constante de um par romântico (ou mais de um). É forma egoísta de viver, pois havendo o individuo (a) considerado par, temos a capacidade de responsabilizar o comportamento alheio pela nossa própria insatisfação... Mas como evidenciado, há a necessidade da presença, mas ela traz um contentamento pleno e completo? Por que é tão imperiosa a imposição desse paradigma? Será possível esse rompimento? Interessante a convivência romântica contribuir para a realização individual e se fazer fundamental no decorrer da vida.
Lady Bauer
Dali, pra mim é aquilo que sempre conversamos, cada pessoa tem uma visão a respeito desse assunto. Eu por exemplo, sou muito mais "rosa" que vc rs!
ResponderExcluirMas adorei o texto e concordo plenamente. Algumas convenções que nos são expostas (expostas mesmo, não impostas, por mais que pensemos que são), como esse assunto explorado por ti, me deixam meio pensativa a respeito do quanto somos influenciados. Mas é isso, são fatores culturais mesmo... rs
E enfim, digo que a felicidade é algo que devemos encontrar dentro de nós, a partir de nós, não nos outros, mas com os outros.
Será que consegui me expressar legal? rs
Beijo, beijo!!