quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mentiras

Há de se usar uma leve mentirinha para a manutenção da ignorância alheia, há de se fazer uso da falácia para uma auto proteção das ações alheias. Uma ação tão corriqueira que aprendemos desde a infância a não lançar mão de um discurso falso sob pena de castigo. Obviamente, questões culturais contribuem para a nossa educação, porém a ética é quase um paradoxo, um contra senso!Aquilo que se espera que os outros façam, ao passo que frente a uma análise pessoal é possível que exista uma demagogia. Lateralizando a mentira, pode-se julgar que ao mentir, é possível um reposicionamento? Dizem que os inteligentes são os que mudam de ideias e se reposicionam uma vez que os argumentos aparentem uma virtude que leve a confiança. Nesta prerrogativa, o reposicionamento a favor da verdade pode ser entendido como virtude, ou trata-se apenas de um desmascaramento do falso. O pior da mentira é simplesmente insistir nela! Personalidades fortes e bem resolvidas conseguem lidar com essas questões dizendo a verdade. A verdade pode “doer”, sair da ignorância pode ser “doloroso” e discursos verdadeiros podem até causar impressões de pouca diplomacia, mas o que se prefere? Pessoas perdem oportunidades, a confianças de outros sem falar na credibilidade... Será que vale o risco? Imagino que vale o aprendizado para quem mente...